domingo, 29 de janeiro de 2012

Cortina de Fumaça [2]

Charlie 'the great" Chaplin


John Steimbeck


Jean-Luc Godard


Vinícius de Moraes



Shirley MacLaine, Joan Collins e Warren Beatty

Marlon Brando


Ava Gardner, com Dizzy Gillespie


Romy Schneider 


Brigitte Bardot



Jack Nicholson e Anjelica Huston


Tonia Carrero


Rita Hayworth


John F. Kennedy


 Marilyn Monroe

Paul Newman

Bette Davis 

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"Viver sem fumar é como escrever sem pontuação. A pequena cerimônia de acender um cigarro marca um "tempo": o princípio do dia, o princípio do trabalho, cada intervalo ou cada distração, o alívio (ou o prazer) de acabar qualquer coisa, o almoço, o jantar, o fim do dia - como um ponto que anuncia um novo parágrafo. O cigarro também é uma companhia. É um fiel amigo, a pausa que torna o resto tolerável. Com quem se pode conversar senão com o cigarro? De certa maneira, o cigarro substitui a humanidade... O cigarro divide, acentua, encoraja, consola. Abre e fecha. É uma estação e uma recapitulação. Os fumantes, se repararem bem, não fumam ao acaso; fumam com ritmo. Mas, principalmente, fumar serve para pensar. O cigarro concentra a ideia e acalma. Restabelece, por assim dizer, a normalidade. Por detrás de um cigarro, o mundo parece mais seguro. Mesmo se andam por aí a garantir que não."
Vasco Pulido Valente

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...et puis je fume!



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* Cortina de Fumaça, o primeiro, é dos posts mais acessados deste blog no último ano, com visualizações de todos os cantos do planeta. Por não nutrir nenhuma simpatia pelos "politicamente corretos" (e muito menos pelos políticos ou corretos) desdobro o tema aqui - e em outros mais, aguardem... Em tempo: continuo sem fumar. E invejando os fumantes. Muito.
** Sympathique - Je ne veux pas travailler é uma composição da banda norte americana Pink Martini, de 1994 [enganam bem, né? parece antiguinha...]. O grupo - com 12 componentes!-descreve-se como arqueólogos da música, com influências que passam pelos musicais da era de ouro de Hollywood, a música japonesa da década de 50 e a bossa nova. Em seus sete álbuns lançados, as canções aparecem em várias línguas, como o russo, espanhol, japonês, italiano e francês. Em 1997, o Pink Martini lançou esta composição que até hoje é a mais famosa da sua história. Sympathique (do álbum debut da banda) tem um som tão nostálgico que parece repertório da diva Edith Piaf.

2 comentários:

  1. ...e bota cortina de fumaça nisso, até a tela do pc embaçou huahauha!!!

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  2. ... e eu só na vontade de um café, ali na cozinha mesmo, com o Brando...

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