Três tópicos, quatro imagens + uma música para Elizabeth Taylor, a atriz inglesa que faleceu na semana passada, aos 79 anos:
Dormindo, ao lado de James Dean, no set de Assim Caminha a Humanidade, 1956
Liz Taylor foi a encarnação mais concreta de um conceito abstrato: a estrela de cinema. Com uma beleza sobre-humana, sabia atuar, escolhia bem os filmes e a nunca fez da fama um fardo. A combinação desses fatores, entretanto, acabou por atrapalhar o reconhecimento de Liz como a grande atriz que foi. Ao arrastar multidões aos cinemas com seu carisma, a atriz ajudou a popularizar textos de grandes autores. O sujeito ia ao cinema ver a beleza de Taylor e acabava trombando com aqueles personagens densos dos dramas psicológicos de Tennessee Williams ou Edward Albee.
Com David Bowie, em 1976
"Para sempre serei castigado pelos deuses por ter recebido a dádiva do fogo e tê-lo desperdiçado.O fogo, claro, é você." escreveu Richard Burton para a então, ex-esposa, em 1973, à época de sua primeira separação.
Como na fotografia à moda antiga, tudo que é superexposto queima (tudo que é fogo queima também). Mas Liz não queimou. "Ela era tão bonita que ninguém nunca notou o quanto era cafona. À medida que o tempo foi passando, seus penteados e suas roupas representavam o suprassumo da breguice. Mas sua beleza era tão grande que ela podia se permitir esse luxo..." (Tão bela, tão brega, Danuza Leão, Folha de São Paulo, 27/03/11).
+
The shadow of your smile, canção tema do filme Adeus às Ilusões (Sandpiper, 1965)
Nenhum comentário:
Postar um comentário