sexta-feira, 31 de julho de 2009

Por que não esta pandemia?



  • Bodisatva (em sânscrito bodhisattva, em páli bodhisatta) é um termo do budismo que designa seres de sabedoria elevada, que seguem uma prática espiritual que visa a remover obstáculos e beneficiar todos os demais seres. A expressão significa, em tradução literal do sânscrito, "ser (sattva) de sabedoria (bodhi)".
  • Só um ser de enorme sabedoria para espalhar tanta alegria, sem palavras ou gesto, simplesmente rindo...

domingo, 26 de julho de 2009

Frida, para siempre



-Yo digo que amurallar el proprio sufrimiento es arriesgarte a que te devore desde el interior y por caminos confusos e insensatos.
Que la fuerza de lo que no expresamos es implosiva, arrasante, autodestructora.
Que espresarse es empezar a liberarse. (Rauda Jamís, FRIDA KAHLO)



*ilustração Roberta Gorni.

sábado, 25 de julho de 2009

Ler devia ser proibido - sério!


"A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, torna-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. É que a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem leitura, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: O conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. São teletransporte para paraísos misteriosos, com unicórnios azuis e palácios de cristal. Fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Que há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Já pensou se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade? Anarquia!

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. O que é mais subversivo do que a leitura?

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano."


*Guiomar de Grammon é graduada em História, Licenciatura Plena e Bacharelado, pelo Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O que te faz feliz?

Ah, conta vai... Quem sabe o que te faz feliz faça outras pessoas felizes.

Como no filme aí embaixo...

  • (ninguém perguntou, mas ... meus top five de felicidade - neste momento - são:
  1. Cantar, enquanto cozinho;
  2. Acordar e abrir as janelas do quarto;
  3. Cheirar o cabelo dos meus filhos enquanto meu peito se enche de amor, de conforto e gratidão;
  4. Água - de beber e de limpar;
  5. Internet. )

domingo, 19 de julho de 2009

Simples, assim


Certas coisas me irritam...

Apesar do tempo vivido e de todas as coisas que passei - que me fizeram, SEMPRE, perceber que não vale a pena gastar tempo e energia com coisa tão boba, confesso: me incomoda MUITO a forma que as pessoas escrevem a palavra simplesmente.

Concordo, existem motivos para confusão. O som é de i. Simplicidade é com i. O termo simplificar é com i... e..., não encontro mais motivos para o erro.

Ora, simplesmente, vem de simples. Escreve-se com E, não com I, como leio a torto e direito. Credo, simplesmente, não dá!

  • Não é para se sentir ofendido, você aí que grafa simplesmente de forma simplis. Não sou professora de português, nem nunca desejei ser.
  • Mas guarda, que essa lição é de ouro: simples não é fácil!


(De uma chata com a pretensão de simplificar a vida. Que se encanta com a simplicidade ingênua das coisas simples. Simplesmente...)

domingo, 5 de julho de 2009

Genial!

  • Clipe da banda japonesa SOUR, com casting formado somente por fãs da banda, de vários lugares do mundo, filmados unicamente com webcan.
  • A música não emociona, mas, ao menos, não entristece. Parece um casamento da bossa nova com John Mraz (I'm yours)
  • As imagens é que fazem o queixo cair: só queria saber quantas horas levaram para editar tudo isso!
  • Ah, esses japoneses...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ainda sobre Michael - uma homenagem aos doidões


  • Não canso de ouvir/ler/falar sobre a vida e morte de Michael Jackson.
  • Mas já estou "até aqui" de gente que repete ad nauseum que ele era maluco. Com talento, mas doidão.


    Pandemia de gripe suína (México, 2009)
  • Para estes, Jack Kerouac: "Para mim, as únicas pessoas que valem a pena são as loucas. As que são loucas para viver, loucas para falar, loucas para serem salvas, que querem tudo ao mesmo tempo, as que nunca bocejam nem dizem um lugar-comum" (no livro, On the road).

  • Raulzito é menos Seixas sem barba, terno ou tênis (impecavelmente) branco?
  • Ora, de perto ninguém é normal. E que atire a primeira pedra quem discordar...

Opinião é como bunda



  • Como é bom ter opinião… é como bunda, uns tem um belo par, outros as têm firmes como rocha, outras são mais... humn, flexíveis.

  • E tem os de bunda/opinião furada!

  • O importante é ter uma, mesmo quando parece que não se tem bunda.