quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Da minha wish list




* vi no Polyvore

Forgiveness

  • Porque, para mim, é mais fácil deixar de odiar do que perdoar...

*imagem do vi.sualize.us

Teria economizado tanto dinheiro em terapia...


se antes tivesse lido este texto:


O amor entre pais e filhos


"DOIS PROJETOS de lei se propõem a legislar em matéria de amor entre pais e filhos. Ambos se baseiam na premissa de que, entre pais e filhos, há obrigações não só materiais, mas também afetivas. Pelo projeto (4.294/08) do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), os pais devem aos filhos menores a presença e o amor que são indispensáveis para que os jovens vinguem sem carências e feridas que nunca cicatrizariam direito. Reciprocamente, os filhos devem aos pais idosos a presença e o amor sem os quais a vida, na velhice, poderia perder seu sentido.

Concordo: para ser "bom pai" não basta pagar mesada ou pensão, e, para ser "bom filho", não basta pagar o salário de quem faz companhia à velha mãe ou ao velho pai. O projeto do deputado Bezerra institui o princípio de uma indenização por dano moral, que poderia ser exigida por pais e filhos que tenham sido abandonados afetivamente. Curiosamente, volta-se ao mesmo lugar de onde se queria fugir: "Você pensou que era suficiente pagar? Acha que não me devia também afeto, atenção, cuidados? Pois bem, pague mais".

Fora esse paradoxo, a dificuldade está na avaliação do que constitui "abandono" afetivo. Em sua maioria, os neuróticos (ou seja, a gente), mesmo quando conheceram os cuidados assíduos de pai, mãe, avós etc., queixam-se de uma falta de amor invalidante, que os teria deixado para sempre carentes, tristes e inseguros. Inversamente, numa veia humorística, conheço adultos que, para evitar o almoço de domingo na casa da mãe, pagariam antecipadamente uma indenização. "Mãe, a gente não vai, mas mando os R$ 300 da multa, tudo bem?". A um preço módico, eles protegeriam assim seu casamento dos venenosos comentários maternos sobre as insuficiências da nora.

O outro projeto de lei (700/07), do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), trata só do abandono afetivo das crianças e quer que, aos filhos menores, seja garantida a "assistência moral", que inclui "a orientação quanto às principais escolhas e oportunidades profissionais, educacionais e culturais" e "solidariedade e apoio nos momentos de intenso sofrimento ou dificuldade". Esse projeto não propõe apenas indenizações financeiras para quem foi abandonado, mas transforma o "abandono" num crime, punível com a detenção, de um a seis meses. De novo, concordo com a "justificação" do projeto: "A pensão alimentícia não esgota os deveres dos pais em relação a seus filhos [...]. Os pais têm o DEVER [sic] de acompanhar a formação dos filhos, orientá-los nos momentos mais importantes, prestar-lhes solidariedade e apoio nas situações de sofrimento e, na medida do possível, fazerem-se presentes quando o menor reclama espontaneamente a sua companhia". Mas o que dizer sobre os pais dos filhos que saqueiam a casa para comprar drogas? Se eles expulsarem os filhos, irão presos? E imaginemos uma situação nem tão rara: a de um pai que, um dia, aprende que o filho ou a filha é homossexual, não entende, não aceita e se fecha no mutismo como se quisesse se esquecer da própria existência do filho ou da filha. Esse pai iria preso? Não seria melhor que ele encontrasse um profissional com quem conversar? E, se for aprovado o projeto do deputado Bezerra, o filho que não cuidasse desse tipo de pai na velhice deveria uma indenização ao genitor?


Considerando os dois projetos, a impressão com a qual fico é que a tentação de transformar em norma legal o que seria uma relação minimamente "certa" entre pais e filhos é também (se não sobretudo) uma maneira de negar a seguinte realidade, que é incômoda e que nos choca: contrariamente ao que gostaríamos de acreditar, o amor entre pais e filhos não é incondicional, mas é parecido com os outros amores de nossa vida, tem razões para surgir, para acabar ou mesmo para se tornar ódio. Filhos e pais não se amam "naturalmente". Claro, a extrema dependência nos primeiros anos da vida humana parece impor o amor entre filhos e pais. E, por exemplo, a mortalidade dos pais faz com que os filhos lhes apareçam, na velhice, como única justificativa de sua vida. Mas essas são apenas circunstâncias que instituem, em nossa cultura, a ilusão de que o amor recíproco entre pais e filhos seja "natural". Não é assim. O amor entre pais e filhos não é garantido, nem por lei; de ambos os lado, ele pode ser, isso sim, conquistado e merecido. Ou não."


* da Folha de São Paulo de hoje, 23/09. Coluna semanal do psiquiatra Contardo Calligaris. A imagem reproduz tela de Caravaggio, "O sacrifício de Isaac"

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O verdadeiro amor é o que liberta...


Baseado em conto do escritor chinês Jimmy Liao, "A Fish With a Smile" ganhou a 56ª edição do Festival de Berlim como melhor curta de animação.

  • "e quando retorna o peixe ao oceano, descobre que antes de tudo, o que acabara de libertar é uma parte de si mesmo, há muito tempo perdida..."

* no Diarios da Bicicleta

A homem mais cool da década é...


Barack Obama!

Uma reportagem do jornal inglês Daily Telegraph divulgou 50 fatos desconhecidos da vida do presidente dos EUA, Barack Obama. Aqui, algumas curiosidades:

  • Ele coleciona história em quadrinhos do Homem Aranha e de Conan, o Bárbaro

  • Sua comida preferida é o linguini de camarão feito por Michelle

  • É canhoto

  • Leu todas os livros de Harry Potter

  • Trabalhou em uma sorveteria quando era adolescente e hoje não suporta sorvete

  • Já comeu carne de cachorro, de cobra e gafanhotos assados quando morou na Indonésia

  • Prometeu à Michelle que pararia de fumar antes de concorrer à Presidência, mas não parou

  • Seu livro favorito é Moby Dick, de Herman Melville

  • A mesa que usou quando era senador pertenceu a Robert Kennedy

  • Concorreu para posar para um calendário quando estava na faculdade, mas foi rejeitado pelo grupo de mulheres do comitê

  • Seus músicos favoritos são Miles Davis, Bob Dylan, Bach e The Fugees

  • Não bebe café e raramente ingere bebidas alcoólicas

  • Se não fosse político, gostaria de ser arquiteto

  • Quando adolescente fumou maconha e cheirou cocaína

  • Alega que seu pior hábito é checar constantemente seu BlackBerry

  • Toda semana corta o cabelo no barbeiro de Chicago chamado Zariff, que lhe cobra US$ 21 (cerca de R$ 48,7)

  • Seu pintor favorito é Pablo Picasso.


* do meu arquivo - acho que é do tempo de sua estrondosa eleição, novembro de 2008. Agora, cá entre nós, Michelle Obama bem merece o homem que tem!



Qual o item mais importante de sua casa?

Fizeram esta pergunta a Karl Lagerfeld, o estilista alemão que cria para a maison Chanel, para sua própria grife, que leva seu nome e para Fendi. Também desenvolve uma linha de móveis, tecidos, lingerie, sapatos, figurinos para shows e espetáculos de teatro, roupas populares para lojas de departamento, além de ser fotógrafo talentosíssimo e dj descolado.

Então, o que você acha que ele respondeu? O closet? Errado. Também não acertou se pensou em um objeto-desejo ou obra de arte. Fotos ou lembranças de família? Nein, Karl é alemão, lembra-se, mais conhecido pela alcunha de kaiser (sacou o nível de sentimentalismo?)

Para o The Guardian, Lagerfeld revelou:
  • "A peça mais importante do mobiliário de uma casa é a lata do lixo! Não pense que guardo arquivos, croquis, fotos ou roupas. Não guardo nada. As pessoas esperam que eu crie coisas novas e não que eu relembre o que existe!"




* no Chic, em agosto de 2008.

Já aconteceu comigo...

na rua... eu no lugar da estátua!

*mais uma imagem do vi.sualize.us

Na sua também?


  • E eu pensando que era só aqui em casa...


* infográficos feitos à mão pelo ilustrador Christoph Niemann, do New York Times. Tem muito mais aqui.

Não fui eu!


  • "A culpa é minha, eu a coloco em quem eu quiser". Homer Simpson.


* mais frases dos Simpsons, aqui no Sabedoria Amarela. A foto (acho) saiu do Pretinho Básico

2 frases ouvidas no almoço de hoje...

"O melhor tempero da comida é a fome", Marcus Cícero.

A fome é o melhor tempero. O azeite vem logo depois!

domingo, 20 de setembro de 2009

Começa mais um outono em Paris...


... e eu morro de vontade de estar lá, nem que seja para recolher as folhas das árvores do chão!

Parrí, je t'aime!




* post em homenagem à primeira seguidora do blog, Ana Clara, from Paris, France. Merci, chéri, sinta-se em casa.

Há sempre uma resposta escondida na pergunta...

Da série Verdades Indissolúveis: There are no ordinary moments

Ser mãe tem suas vantagens, também.

Uma delas é ter uma perfeita noção do tempo. Do tempo que passa, do tempo que ficou. De como as coisas mudam e do tempo necessário para que isso ocorra.

Ritmo. Respeito. Espaço. Perseverança...

A todo segundo, a vida acontece. São os pequenos detalhes, os momentos mais simples e banais do dia a dia é que tornam nossas vidas únicas, singulares.

O tempo não para.

(e sinto que nada, realmente, termina - nem nunca acabamos de começar…)


* curta de Will Hoffman, baseado no livro de David Eagleman, Sum. Vi no Updateordie

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

LAR


lar lar lar... laralaralaralá...

Para mim, a palavra com mais significância da língua portuguesa.

De carona na tarefa (mais uma!) do meu menor, fiz uma pesquisa sobre o termo. Olha quanta coisa linda já foi escrita sobre o tema:


  • "O lar é onde o coração do homem cria raízes." (Henrik Ibsen)
  • "Nenhum lugar é mais agradável do que o nosso lar." (Cícero)
  • "Lar não é onde você mora, mas onde as pessoas entendem você." (Christian Morgenstern)
  • "Sua casa pode parecer um castelo, por dentro será sempre seu berçário." (Clare Boothe Luce)


  • "O lar é uma escola, em que somos aprendizes e professores uns dos outros" (Chico Xavier)
  • "Lar é onde habita o coração" (Plínio, o moço)
  • "No lar, a união; no mundo, a paz." (Tito Lívio)
  • "Lar é a definição de Deus." (Emily Dickinson)
  • "Lar é onde o coração está." (Bono Vox)
  • E para finalizar, uma frase que ouvi da boca de meu pai, Luiz de Aquino (não sei se é ele o autor): "É muito bom viajar. Mas o melhor é voltar para casa".

* Tudo porque, confesso, não sou boa mãe. Para ser franca, quando estou otimista considero-me "pouco habilidosa". Mas me esforço, sabe. E como! A maternidade é sacrificio, sim, porra! (Sem essa de padecer no paraíso - que os sentimentos não vêm enquadrados em clichê.) Então, após assimilar esta questão - a do sacrifício e de que transformar-me em boa mãe não é para esta vida, meu foco está em criar um LAR para meus filhos. Se estou conseguindo? Daqui há 30 anos, pergunte aos meus filhos...rsrsrs. As imagens (todas retiradas do vi.sualize.us) representam o lar ideal dos meninos: casa na árvore, paredes de madeira, livros, muitas escadas, diversão e um sótão.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Post-it Love

  • E o prêmio de melhor comentário vai para : "...e os dois foram demitidos, por desperdício de pos-it."
  • É que açúcar demais me dá enxaqueca!

A gente não quer só comida...

"Não quero faca e nem queijo, eu quero é fome." Adélia Prado, poetisa


*Adélia, saiba que eu te amo muito!