Sou a que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da minha renúncia!
Sem orgulho da minha renúncia!
Abro a minha alma nas minhas mãos
E abro as minhas mãos sobre o infinito.
E não deixo ficar de mim
Nem esse último gesto!
Altamente:
Sem tristeza da minha renúncia!
Sem orgulho da minha renúncia!
Abro a minha alma nas minhas mãos
E abro as minhas mãos sobre o infinito.
E não deixo ficar de mim
Nem esse último gesto!
...
Corações, por que chorais?
Preparai meu arremesso
para as algas e os corais.
...
* sobre o poema XXV, in Cânticos, 1962 + trecho de Ninguém me venha dar vida, in Poemas, 1947. Tudo, Cecília Meireles.
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