Dois italianos e uma italiana;
Dois franceses e uma francesa;
Dois alemães e uma alemã;
Dois gregos e uma mulher grega;
Dois ingleses e uma inglesa;
Dois japoneses e uma japonesa;
Dois chineses e uma chinesinha;
Dois irlandeses e uma irlandesa;
Dois brasileiros e eu (representando a mulher brasileira, pode ser?).
Um mês depois, nesta ilha absoluta e impressionantemente deserta no meio do nada, ocorreram os seguintes fatos:
Um dos italianos matou o outro italiano para ficar com a italiana.
Os dois franceses e a francesa estão vivendo juntos e felizes em um perfeito menage à trois.
Os dois alemães desenvolveram um meticuloso programa semanal de visitas à mulher alemã, repleto de regras e condições, rigidamente cumprido pelos três.
Os dois gregos passaram a dormir juntos enquanto a mulher grega está cozinhando e limpando para eles.
Os dois ingleses estão esperando que alguém os apresente à inglesa.
Os dois japoneses conseguiram enviar uma mensagem para Tóquio e estão aguardando instruções.
Os dois chineses abriram uma loja de bebidas, um restaurante e uma lavanderia e engravidaram a chinesinha para conseguir empregados de confiança e assim ampliarem os negócios.
Os dois irlandeses dividiram a ilha em norte e sul e montaram uma destilaria. Eles não se lembram da mulher irlandesa porque tudo fica confuso depois de alguns litros de whisky de coco, mas estão muito felizes, porque vêem que os ingleses não estão tendo nenhuma diversão.
Os dois brasileiros estão construindo um barco para fugir da ilha porque eu simplesmente não fecho a matraca, reclamando sem parar da situação; que os dois não se mexem; da verdadeira natureza do feminismo; de que todo este sol está acabando com a minha pele; porque afinal eu tenho mesmo que fazer tudo nesta ilha; da minha realização profissional e pessoal; da divisão igualitária das tarefas domésticas; de como estes trapos resultantes do naufrágio me fazem parecer gorda e realçam minhas celulites; do quanto minha opinião é seguidamente desrespeitada; de que sempre foi assim, desde meu primeiro namorado; de como um cabeleireiro à esta altura faria milagres à minha autoestima; de como o relacionamento conturbado com minha mãe é a fonte de todos os meus problemas; porque eles não param de discutir futebol e terminam logo este maldito bote; porque tudo o que eu mais quero é um homem que finalmente me entenda e me resgate desta ilha esquecida por Deus no meio de uma droga de lugar nenhum para que eu não perca meu compromisso semanal com minha manicure favorita, dê uma espairadinha no shopping e assista a novelinha, que tá louca de boa e não dá para perder!
- Originalmente, a piada diz que a nacionalidade da brasileira é americana, assim como os dois infelizes acompanhantes.
- Para adequar a piada ao post, fiz poucas alterações.
- E me contive para não revelar que os dois brasileiros que naufragaram comigo são, na verdade, meu pai e meu marido!
- Mas o real motivo ao contar esta piada é para que nos unamos em total solidariedade às mulheres gregas...
* mais um que vai pra ti, Fábio T.!
:D
ResponderExcluirO tipo de situação para qual foi cunhada a expressão: "não sei se rio ou choro..."
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