Tom Ford, o estilista que tirou a maison Gucci do ostracismo e colocou-a de volta ao panteão das 10 mais queridinhas do mundo do luxo é famoso também por sua visão nada ortodoxa do sexo e do glamour.
Imagine então a comoção que se criou na mídia quando a Vogue Paris anunciou-o como editor especial convidado para dirigir a edição inteira do mês de dezembro. Como diria uma persona do "mundinho": bafão mode on.
Edição nas bancas, uma surpresa a cada página. Vale olhar as fotos que ele desenvolveu com o fotógrafo Terry Richardson para o editorial de jóias:
- O lance de mestre de Ford foi utilizar um casal maduro (mesmo! longe dos 30/40 anos, normalmente vistos em anúncios para o público de "terceira idade") protagonizando cenas de paixão e muito desejo um pelo outro.
- Não é o cenário mais que perfeito para vender jóias - produto sempre associado à perenidade, ao fascínio do que nunca morre?
- Mesmo sendo taxado de apelativo, sensacionalista, machista, despudorado, de usar todo e qualquer artíficio para chamar a atenção (onde tem a mão de Ford o mundo já sabe que o conteúdo será bombástico), Tom Ford reafirma mais uma vez sua alcunha de gênio criativo deste século.
- E que se calem os críticos: com teor comercial usual - sexo e polêmica vendem muito! - Tom Ford compôs uma ode ao amor de altíssimo nível!
"Estou cansado desse culto à juventude, da rejeição cultural da velhice, da estigmatização das rugas, dos cabelos brancos. A sociedade hoje em dia condena isso, eu celebro." Tom Ford
...
- Thanks, Tom!
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